Preços de alimentos, transporte e habitação caem, e Brasil tem deflação de 0,11% em agosto

10/09/2025

WhatsApp
Facebook
Telegram
LinkedIn

O Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,11% em agosto, ficando 0,37 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% de julho. Este foi o primeiro resultado negativo desde agosto de 2024 (-0,02%) e o mais intenso desde setembro de 2022 (-0,29%). No ano, o IPCA acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,13%, abaixo dos 5,23% dos 12 meses imediatamente anteriores. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (10/9) pelo IBGE.

A variação e o impacto negativo mais intensos vieram do grupo Habitação (-0,90% e -0,14 p.p.), devido à queda na energia elétrica residencial (-4,21%), subitem que exerceu o impacto mais intenso no índice (-0,17 p.p.). Também tiveram quedas em agosto Alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10 p.p.) e Transportes (-0,27% e -0,06 p.p.), grupos de maior peso no IPCA juntamente com Habitação.

Somados, esses três grupos foram responsáveis por -0,30 p.p. de impacto no índice geral. Sem eles, o resultado do IPCA de agosto ficaria em 0,43%”, informou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA

Além deles, Comunicação e Artigos de residência também tiveram deflação (ambos com -0,09% de variação e 0,00 p.p. de impacto) e os demais grupos registraram variações e impactos positivos:  Educação (0,75% e 0,05 p.p.), Saúde e cuidados pessoais (0,54% e 0,07 p.p.), Vestuário (0,72% e 0,03 p.p.) e Despesas pessoais (0,40% e 0,04 p.p.).

O índice de difusão, ou seja, o percentual de subitens que tiveram resultado positivo, aumentou de 50% em julho para 57% em agosto. “O grupamento dos alimentícios mostrou redução na difusão de julho para agosto, de 50% para 47%, enquanto no grupamento dos não alimentícios houve aumento de 49% para 65%, mostrando uma maior quantidade de subitens com alta de preços. Todavia, a variação do grupamento dos não alimentícios foi de -0,01%, em razão da contribuição da queda na energia elétrica residencial”, analisa o gerente.

Habitação saiu de um aumento de 0,91% em julho para uma queda de 0,90% em agosto.

Esse foi menor resultado para um mês de agosto desde o Plano Real”, destaca o Gonçalves

O grupo foi influenciado pela energia elétrica (-4,21% e -0,17 p.p.), com queda em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, apesar de estar em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos. Em julho, vigorava a bandeira tarifária vermelha patamar 1.

A energia sofreu, ainda, uma série de reajustes tarifários: 18,62% em São Luís (-5,90%) a partir de 28 de agosto; 15,32% em Vitória (7,02%) a partir de 07 de agosto; 4,25% em Belém (-2,34%) desde 07 de agosto e 13,97% em uma das concessionárias em São Paulo (-3,64%) vigente desde 04 de julho.

O grupo Alimentação e bebidas (-0,46%), de maior peso no índice, teve deflação pelo terceiro mês consecutivo (-0,18% em junho e -0,27 em julho). A queda de agosto foi influenciada pela alimentação no domicílio, com -0,83%, após redução de 0,69% em julho. Destacam-se as reduções no tomate (-13,39%), batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%). “De forma geral, tais produtos alimentícios registraram quedas em razão de maior oferta”, observa o gerente.

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou na passagem de julho (0,87%) para agosto (0,50%). O subitem lanche passou de 1,90% em julho para 0,83% em agosto, e a refeição foi de 0,44% em julho para 0,35% em agosto.

Transportes saiu de 0,35% em julho para -0,27% em agosto. O resultado reflete a queda nas passagens aéreas (-2,44%) e nos combustíveis (-0,89%). Com redução de 0,94%, a gasolina registrou o segundo impacto individual mais intenso no índice (-0,05 p.p.). Etanol (-0,82%) e gás veicular (-1,27%) também caíram, enquanto o óleo diesel subiu 0,16%.

De acordo com Gonçalves, “no caso das passagens aéreas, a redução se deve ao final das férias de meio de ano e, especificamente na gasolina, a partir de agosto, a mistura do etanol subiu para 30%”.

Pelo lado das altas, o grupo Educação variou 0,75% em agosto com a incorporação de reajustes nos cursos regulares (0,80%), principalmente por conta dos subitens ensino superior (1,26%) e ensino fundamental (0,65%). A alta dos cursos diversos (0,91%) foi influenciada pelos cursos de idiomas (1,87%).

No Vestuário (0,72%), destacam-se as altas na roupa masculina (0,93%) e nos calçados e acessórios (0,69%).

Em Saúde e cuidados pessoais (0,54%), sobressaem as altas nos itens de higiene pessoal (0,80%) e no plano de saúde (0,50%).

Despesas pessoais (0,40%) apropriou, além do reajuste nos jogos de azar (3,60%), vigente desde 9 de julho, a queda de 4,02% no subitem cinema, teatro e concertos, em razão da semana do cinema.

No agregado especial de serviços, o IPCA acelerou de 0,59% em julho para 0,39% em agosto, e o agregado de preços monitorados, ou seja, controlados pelo governo, saiu de 0,67% para -0,61% em agosto.

“Nos serviços, a desaceleração vem do movimento no grupamento da alimentação fora, que passou de 0,87% em julho para 0,50% em agosto, e das quedas nos subitens passagem aérea e cinema, teatro e concertos. Já nos monitorados, a queda sofre influência da variação negativa da energia elétrica residencial e da gasolina”, detalhou o gerente.

Quanto aos índices regionais, Vitória apresentou a maior variação (0,23%) por conta da energia elétrica residencial (7,02%) e da taxa de água e esgoto (4,64%). A menor variação (-0,40%) foi registrada em Goiânia e Porto Alegre, devido às quedas na energia elétrica residencial (-7,77% e -6,68%) e na gasolina (-2,20% e -2,69%).

INPC tem queda em agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou queda de 0,21% em agosto. No ano, o acumulado é de 3,08% e, nos últimos 12 meses, de 5,05%, abaixo dos 5,13% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2024, a taxa foi de -0,14%.

Os produtos alimentícios passaram de -0,38% em julho para -0,54% em agosto. A variação dos não alimentícios passou de 0,41% em julho para -0,10% em agosto.

Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,31%) ocorreu em Vitória por conta da energia elétrica residencial (7,11%) e da taxa de água e esgoto (4,64%). A menor variação ocorreu no Rio de Janeiro (-0,53%) em razão da queda na energia elétrica residencial
(-6,08%) e no café moído (-4,93%).

Mais sobre as pesquisas
O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC, as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra. O próximo resultado do IPCA, referente a setembro, será divulgado em 09 de outubro.


Fonte: Agência Gov

Nunca foi tão simples abrir sua empresa!

Nós cuidamos de toda a papelada e processos burocráticos para que você tenha sua empresa funcionando regularmente. Você acompanha a evolução do processo sempre com orientação e tira suas dúvidas com nossos consultores sempre que precisar.

Estamos prontos para te ajudar!

Cuidamos de todos os procedimentos para a abertura do seu negócio

Confiança e Transparência

Você acompanha a evolução do processo sempre com orientação.

Abertura rápida

Abertura rápida e transparente para que você não perca nada do que está acontecendo.

Contadores consultores

Nossos contadores são treinados para serem consultores e orientar você.

Todo processo de abertura de empresa será orientado por nossos contadores

Realizamos todo processo de abertura de empresa por você, para que sua empresa seja aberta de forma simples, segura e rápida, sem dores de cabeça. Nossa equipe está à disposição para atender em todos as etapas da abertura da sua empresa.

Nossa equipe de contadores manterá contato com você para orientar quais atividades devem ser escolhidas para que tenha uma melhor otimização tributária.

Questões sobre escolha de melhor lugar para registrar a empresa, escolha de CNAEs, regime tributário, como evitar bi-tributações, natureza jurídica, dentre outras coisas importantes serão discutidas entre você e um contador.

Comece agora!
Entenda como funciona

1

Análise completa feita por contadores

Nós vamos avaliar as informações e documentações necessárias para as suas necessidades iniciais e encaminhar uma proposta.

2

Proposta aceita

A partir desse momento, nós vamos acompanhar todas as suas obrigações fiscais e orientar suas ações, mês a mês.

3

Nossos contadores cuidando da sua empresa

Nosso time de contadores irá manter todas as obrigações legais da sua empresa em dia. Teve alguma dúvida? Nossa equipe estará a postos para ajudar no que for preciso.

Ainda em dúvida?
Confira nosso FAQ.

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.